1.12.11

A boa vida

Ontem vi na TV Argentina uma propaganda, acho que era de um mate, mas isso nao vem ao caso. o interessante era a abordagem: a propaganda sugeria que uma mãe parasse para pensar em como sua vida era boa e congelava as imagens do seu cachorro, dos filhos, avos e marido. Estava aqui sentada no pátio da Universidade de Buenos Aires olhando os jovens e justamente pensando nisso. O que e a boa vida? Quando somos jovens, ainda que nos divirtamos com essa condição, ainda estamos bem longe da tal boa vida. Ontem, no café da manha, fiquei observando um grupo de senhoras conversando. uma delas trazia uma caixinha de remédios com diversos compartimentos e explicava para a outra que ela "apenas" nao podia com lactose. A outra, descobri logo depois e diabética.
O que as três coisas tem em comum? Aparentemente nada, apenas delírios de alguem a toa, coisa rara em minha vida. Mas nao.Elas tem muito mais do que aparentam. Penso que a boa vida tem a ver com você fazer o que gosta, conseguir ter uma vida digna,por isso entendo nao ter dividas, e ter saúde. Mas também uma boa-vida e se acertar nas escolhas sejam elas amorosas ou de seus amigos. Ainda que, por vezes, descubramos que nao acertamos muito, mas podemos mudar, nao e? E, o principal e ver ao longo da nossa vida que podemos contar sim com algumas pessoas, de fato muito poucas, mas que a responsabilidade da nossa vida boa cabe a ninguém mais que nos mesmos. Bom, agora vou para a apresentação...

28.11.11

Viagens de trabalho

Escrevo enquanto aguardo para embarcar para Buenos Aires. o que me leva lá? Um congresso. Ultimamente tenho feito mais viagens de trabalho do que passeio. Essas são viagens estranhas, porque nao temos muito tempo para pensar nelas. Por exemplo, muito mais me preocupa o que deixar para o Wander comer, deixar instruções para minha fiel escudeira Iracema, pensar se nao estou esquecendo de pagar nada...
Hoje, antes de começar a saga da viagem, saga sim, estou viajando desde 11:40h da manha e só devo chegar a Buenos Aires por volta da meia noite, Wander me perguntou se esse esforço vale a pena, já que os gastos também são todos por minha conta. Eu, racionalmente, como sempre, argumentei que sim, vou apresentar um artigo sobre um projeto de pesquisa que estou desenvolvendo, que isso faz parte do trabalho acadêmico, etc.
Mais tarde comecei a pensar em outro aspecto: o meu instinto de viajante. E isso me deixou feliz, porque, de fato, eu gosto muito de viajar. Adoro a sensação do desconhecido, gosto de olhar outros lugares - ainda que Buenos Aires nao me seja totalmente desconhecida. E aí fiquei pensando que nao importa muito ficar horas no aeroporto. Eu estou viajando, seguindo minha curiosidade natural e a necessidade que tenho de sair por aí descobrindo coisas, principalmente porque e muito bom voltar para casa!
E somente aqui, a meio caminho do meu destino, foi que comecei a pensar na viagem e curtir mais essa aventura solitária. Nao me importo de viajar sozinha. Claro que existem os problemas de fazê-lo. Mas acabo sempre por achar que a minha companhia nao e das piores, e gosto de ter tempo para pensar. E olhar tudo...

24.10.11

Arte em Nova York - "Richard Hambleton: A Retrospective" at Phillips de Pury & Company

Minha amiga Lisa, que agora virou minha comadre, sim, sou a madrinha do seu filho Otto, quem batizei em uma igreja na Áustria (essa história será apresentada depois) é art dealer, e tem uma galeria de arte na Áustria http://www.lisabird.tv/.

Ela representa artistas do mundo inteiro e tambem vende obras de arte do mundo inteiro.  Ela negogiou uma peça maravilhosa do artista Canadense que mora em NYC Richard Hambleton.  Hambleton tem uma marca famosa dos “Marlboro Man” são homens pintados sentados em cavalos como se fosse uma sombra (veja as fotos abaixo). 
Fui convidada a ir a festa de abertura de seu último show aqui em NYC que aconteceu em Setembro.  Várias celebridades estavam por la, Alessandra Ambrosio, Lauren Hutton, Armani, Nicky Hilton, entre outros, e também figurinhas estampadas da vida social aqui de NYC…
Tinham mais de 60 peças de Hambleton (várias com preços a mais de $1M) dois andares repletos de obras de artes maravilhosas. 

As apresento aqui algumas fotos tiradas por meu amigo que foi comigo a abertura.


Marlboro Man



Meus favoritos!






O de verde é Hambleton


Clá Diniz & Keino Benjamin




Desfile Oscar de La Renta

Minha amiga Marilia Dutra (Brasileira de Goiânia) é a fitting model na famosíssima casa de moda do designer Oscar de la Renta.  Marilia começou a trabalhar pro “Seu Oscar” em meados de 2007 e seu carisma, trabalho duro e perseverança a renderam e continuam rendendo anos lá (agente acha que vida de modelo, é moleza, mas em realidade não é mole não!).  Hoje em dia se encontra em um emprego estável onde todos a respeitam e ela tem a oportunidade de conhecer, conversar e lidar com todos os íconesda moda, como Anna Wintour, André Leon Talley, entre muitos nomes que decido não citar aqui.

Marilia me convidou para assistir ao desfile da Coleção de Spring 2012 do Oscar de la Renta durante a New York Fashion Week. Aqui vão algumas fotos que eu tirei durante o desfile, outras são por da InStyle….

Eu achei a coleção muito românticas.  Cores vibrantes, penas, sapatos de plástico com meias, tafetá, saias românticas, muita renda, todos fizeram parte do show de mágica criado por OdLR. Cabelos bem cheios e frizados, maquiágem bem leve!  Adorei (abaixo as pranchas e vivas os frizados)!

Todos vocês vão ver que estou com um vestido vermelho.  Eu não fazia idéia que era a cor da moda agora. 
Várias atrizes tem usado vestidos vermelhos em apresentações e tapetes vermelhos.


Marilia Dutra fechou o desfile- foto tirada por mim!







Durante o desfile....

Este vestido me fez pensar o quanto a coleção é romântica

Amei essa blusa de renda

Meia soquete e sandália de plástico com vestido de renda.. Lindo!




7.10.11

os cheiros e sabores da infância

Semana da criança. Essa foi a primeira vez, desde a idade adulta, que me deparo com isso. Tudo porque estou dando um pequeno curso para uma turma de professoras. Bom, na maioria mulheres e mais 04 homens. Ontem nosso encontro foi tumultuadíssimo, pois a maioria estava esgotada pela maratona da bendita semana das crianças. O curioso foi que ontem abordei o assunto dos objetos da memória. Venho pensando nisso já há alguns dias, mais especificamente pensando em cheiros da memória, mas disso falamos depois. Ao final da aula, uma aluna, a Cida me procurou e veio contar uma história, que gostaria de relatar. Faço questão disso, pois a memória é traiçoeira e não gostaria de me esquecer desta. Ela me contou que sua família era muito pobre, veio de um povoado no norte de Minas, região miserável do nosso estado. Sua mãe, analfabeta até os 50, criou as 3 filhas fazendo faxina. O que ela mais admirava eram pessoas que soubessem ler e dizia às filhas que "quem sabe ler é inteligente". Cida cresceu com isso e sonhava em ser médica. Mas antes, resolveu ser professora para ganhar dinheiro e entrar para a medicina. O que não ocorreu, primeiro porque ela se casou aos 18, teve filhos, experimentou trabalhar em hospital e viu que tinha pavor de sangue e do sofrimento alheio. Continuou como professora. Ficou afastada dos estudos 14 anos, quando finalmente resolveu voltar a estudar. Com dinheiro apenas para 06 meses de curso preparatório para o vestibular, ela optou pelo curso de Terapia Ocupacional, pois trabalhava com crianças nessa área. Não passou. No entanto, seus professores a orientaram a fazer vestibular em sua área: pedagogia. Ela fez e passou. Na UFMG e na UEMG, as duas maiores instituições de ensino aqui. No dia da matrícula, ao chegar sua vez, tamanho deslumbramento e emoção, ela desmaiou antes de assinar a matrícula. Ao acordar, sentiu na boca um sabor intenso e muito bom, que não conseguiu identificar. Aos poucos, se recuperando, ela lembrou. Era o gosto de cajá manga, uma fruta comida apenas nos dias de felicidade de sua infância. Essa conquista, teve gosto de uma memória de felicidade da infância, uma lembrança suscitada pela aula. Bom, como acaba a história? Assim. E eu vim para casa pensando em como, às vezes, é muito bom ser professor.

Paredes brancas


Outro dia eu comentei sobre o cinema argentino e consegui, finalmente, assistir a Medianeras, a mais recente produção portenha que está em cartaz por aqui. Dirigido por Gustavo Taretto, em nosso país ganhou subtítulo de "Buenos Aires na era do amor digital". Complemento mercadológico e equivocado, como a maioria deles. Primeiro descobri o que eram as benditas medianeras: são as chamadas empenas. Deu na mesma? Ok, são aquelas paredes cegas dos prédios, que por algum tempo serviram apenas para enfeiar, depois ganharam o status de murais de publicidade. O que eu acho que dá na mesma. O sentido das medianeras permeia todo o filme: paredes cegas, vida que se realiza do outro lado. Focado na história de dois jovens vizinhos que não se conhecem, o filme mostra a angústia que permeia a geração Y: cada vez mais plugados e sós, substituem as vivências do real pela mediação do virtual. Gostei muito da simplicidade do diretor na composição do filme e na abordagem dos dramas dessa geração. Simplicidade aparente, assim como os perfis que criamos na rede. A manipulação dos espaços da cidade, a composição gráfica do filme, as falas (quase sempre falas, pouquíssimos diálogos), revelam o domínio cinematográfico e a decepção e falta de expectativa de uma geração acostumada a ter tudo com um clique, mas que não consegue se situar no mundo adulto. O curioso é que eu imaginava um diretor bem mais jovem. Esse está quase a caminho de ser um Mr.50. Mas com tudo pronto para entender e enxergar as novas gerações. Medianeras é, mais uma vez, a demonstração de que bons filmes podem ser feitos com baixíssimos orçamentos. Basta saber contar boas histórias. Ponto novamente para o cinema argentino.

15.9.11

Amarelos de quase primavera!

A coisa mais bonita de Minas, a partir de agosto, são os ipês amarelos. Eles trazem o sentido e a brisa da primavera. Junte-se ao céu azul e temos um esplendor de cores.
Apesar do ar seco, os dias ficam perfeitamente azuis e incrivelmente belos. Aqui da minha janela, vejo o parque municipal, um pontinho verde em meio ao centro da cidade de Belo Horizonte.
O sentido da primavera é a renovação da vida, os ciclos que nos mostram como a vida pode mudar e se reinventar.  Umas pequenas amostras disso:




O ipê branco é raro, mas é um dos mais belos. Esse está em Caeté. Enquanto esperamos a chuva que trará todo o esplendor da primavera, vamos namorando essas belezinhas aí. Me lembrei do poema de William Wordsworth:

Esplendor na Relva

Apesar de a luminosidade
outrora tão brilhante
Estar agora para sempre afastada do meu olhar,
Ainda que nada possa devolver o momento
Do esplendor na relva,
da glória na flor,
Não nos lamentaremos, inspirados
no que fica para trás;
Na empatia primordial
que tendo sido sempre será;
Nos suaves pensamentos que nascem
do sofrimento humano;
Na fé que supera a morte,
Nos tempos que anunciam o espírito filosófico.



Que venha a primavera!!!!!

31.8.11






Minha paixão argentina
 Estou montando um curso em que vou falar coisas sobre a importância da memória e, enquanto buscava algumas informações sobre exposições me deparei com uma crítica sobre um recente filme argentino, Medianeras, que foi premiado no Festival de Gramado.Lendo a resenha do filme, fiquei pensando em Buenos Aires, e juntando com as questões da memória resolvi contar da minha paixão por essa cidade e pela cultura argentina.
Na verdade, minha paixão argentina é Astor Piazzolla. Quando eu nem sequer sonhava em conhecer Buenos Aires, já me encantava com sua música. Tenho diversos CDs de Piazzolla (alguns até repetidos, ai a falta de memória!), mas os escuto somente em duas ocasiões: ou quando estou muito triste, ou quando terrivelmente alegre. A música de Piazzolla não é para meios termos.
Assim como Buenos Aires e o cinema argentino.
Na primeira vez que estive lá, fui naquelas viagens de feriado, e não consegui entender a cidade, perceber suas contradições, o que me deixou intrigada. No ano passado fiquei lá sozinha durante cinco dias, com o pretexto de um congresso, mas na verdade queria investigar a cidade.
Sim, investigar porque ela me intriga. Como um país produz música de Piazzolla e filmes tão maravilhosos?
Perambulando pelas ruas, olhando o povo, comecei a perceber um misto de angústia e de orgulho que se traduz em suas obras. Buenos Aires me fascina. No Caminito eu olhava os casebres, hoje coloridíssimos e transformados em pequenas lojas e imaginava a pobreza das pessoas que moravam ali e que expressavam no tango seus lamentos e suas paixões. Somente uma cidade tão paradoxal poderia ter construído um ritmo passional como o tango.
Somente uma cidade que vive e pulsa tão intensamente produz filmes como Lugares Comuns de Adolfo Aristarain (2002) e O Segredo dos Seus Olhos, de Juan José Campanella (2009). Curiosamente, dois filmes que falam sobre o envelhecer...
Paradoxos são constante nessa cidade. Depois vou falar do lado que se renova, do Tanghetto e do design.  Mas acho que antes preciso assistir Medianeras. O que será isso?
Plátanos, minha árvores favoritas


Cachorros do Caminito


19.8.11

Hudson Valley - Paraiso a duas horas de Nova York

Morar em uma das maiores e mais movimentadas cidades do mundo tem muitas vantagens, mas ao mesmo tempo é necessário  dar uma espairecida e sentir o ar puro.  Eu viajo frequentemente durante os finais de semana para o norte de Nova York, e é incrívelver a diferença  que duas horas de estrada fazem.  Fujo para curtir a natureza, me esconder, me inspirar e repor as energias.
A região de New Paltz é cercada de rios, cachoeiras, trilhas de hiking, lugares para passear.  Está localizada ainda na região do Hudson Valley – perto do rio Hudson, que desce e encontra com o oceano Atlantico no Brooklyn.  New Paltz é uma comunidade rural com sabor urbano.  O caráter rural é evidente nos pomares, vinheiros, jardins, plantações de milho e de girassois.  O sabor urbano é presente por New Paltz ser a cidade de uma das faculdades estaduais do estado de Nova York – SUNY New Paltz.  Então a cidade tem muitos jovens sempre indo e vindo.  A cidade tem uma aspecto hippie e a sua loja mais famosa é a Groovy Blueberry, conhecida por suas roupas tie dye.

New Paltz tem acesso a três cidades a cerca de quinze quilômetros de distância: Kingston ao norte, Poughkeepsie para o leste e Newburgh ao sul.  Nós sempre paramos em New Paltz para comer uma comida organica antes de irmos explorar as riquezas naturais da área. O que é a parte mais legal da viagem.

Caminhadas e escaladas pelas trilhas e formacoes rochosas das montanhas de Shawangunk ou Wallkill Vale Train Rail sao uma otima medida para descancar e relaxar e tirar o stress dessa capital cosmopolita.   Se estiverem em Nova York um dia e quiserem passear no country side, vale a pena.


Rosendale, Ulster County, NY







As pedras e cimento usados na construção da Brooklyn Bridge vieram dessa região.  Mas especificamente de Rosendale.  As pedras vem da Widow Jane Mine.

Widow Jane Mine - hoje apresenta shows acústico de tambores Taiko, poesia, campeonato de esgrima.

Theophilus London novo Marvin Gaye

Frequentemente encontro artistas que eu gosto. Sou obcecada com música a ponto de que se eu ouvir algo que eu gosto em um comercial, eu procuro, pesquiso  até achar, compro o álbum.  Eu penso em musica, relaxo com musica, e a minha terapia.  A minha vida e repleta de trilha sonora, cada epoca e uma  Se eu estou assistindo a um filme ou um programa de TV ou seja o que for estou sempre interessada na música.  Às vezes, as letras, outras vezes a melodia, às vezes os dois, às vezes só porque tocou em uma cena em de alguma coisa e deu um ar especial é suficiente para tornar a musica especial para mim.
Minha amiga SD me deu dois cds de uma banda chamada Little Dragon e eu simplesmente não conseguia gostar muito deles. Às vezes isso acontece, (embora eu gosto de algumas músicas) fazer o que, gosto, cada um tem o seu.  Pois bem ela então me convidou para ir ao show do Little Dragon e como eu adoro ir a shows (nao importa a banda) eu fui.  O show de abertura foi um artista que eu nunca ouvi falar, seu nome era desconhecido, ele entrou e fez todo mundo dançar. Foi divertido, muito incrível ....

Assim que cheguei em casa depois do show eu olhei o nome do artista e voilá:
Theophilus London. Foi amor à primeira escuta!
Eu finalmente achei um som eletronico, pop, hiphop. Algo que mistura muitos ritmos.  As músicas uma energia energia vibrante, hoje em dia tem tanda variedade que e muito legal encontrar algo completamente novo. Eu sabia naquele momento que estava prestes a presenciar um artista que iria arrebentar. Encontrei seu remix da famosa música  de Marvin Gaye "I want you" em sua mixtape e simplesmente adorei.

Corri para postar suas músicas no facebook para os meus amigos ouvirem também. Mandei email para amigos, e comprei o que podia no I-tunes. Umas semanas depois, ele estava lançando um mini-LP no I-tunes – “Lovers Holiday” e eu comprei o álbum no dia em que foi lançado. Haha, sim eu me tornei uma fã. 

 Theophilus London (Marvin Gaye) – I want you:
Original Marvin Gaye 1976:

Para dançar:

 
Para fazer o download de “I want you” e escutar outras músicas: http://www.djbooth.net/index/mixtapes/entry/theophilus-london-i-want-you/

Dia 17 de Julho, ele lançou seu primeiro álbum, Timez Are Weird These Days, que ele gravou no ano passado em Estocolmo, Nova York e Los Angeles Ele trabalhou com vários produtores para ter o som perfeito pro disco.  Como por exemplo, Ariel Rechstshaid (Foreign Born, MURS, Glasser), Jokke of The Teddybears, Dave Sitek of TV on the Radio and John Hill (Santigold), que é responsavel por “Last Name London.”

Twitter: @TheophilusL

12.8.11

Coup de couer

Um pouquinho de tudo

Lugares bacaninhas, receitas que saíram da literatura.

Gente de lá e de cá

o mundo é pequeno, comportamento em todos os lugares

Arte é o que nos inspira